terça-feira, 6 de maio de 2008

Doença de Alzheimer

descrição

É a deterioração progressiva das funções mentais, em decorrência das mudanças sofridas pelo tecido cerebral e independente dos problemas vasculares que possam gerar transtornos na irrigação. Ocorre uma atrofia nos tecidos do cérebro e um alongamento dos ventrículos cerebrais.

causas

Diversos fatores possuem papel importante para o seu desenvolvimento:

  • Fatores neuroquímicos: deficiência de substâncias utilizadas para a transmissão do impulso nervoso entre os neurônios (neurotransmissores) tais como acetilcolina, somatostatina, substância P e noradrenalina.
  • Fatores do meio ambiente: envolvendo a exposição ao alumínio, manganês e outras substâncias.
  • Fatores infecciosos: infecções cerebrais e de medula espinhal, causada por príons (organismos semelhantes ao vírus).
  • Fator hereditário: em certas famílias (de 5 a 19% dos casos) existe predisposição hereditária, não respeitando estritamente as leis genéticas de Mendel. Em famílias com vários membros afetados pela doença, foi identificada uma variação genética comum no gene que produz apolipoproteína E4. Comprovou-se que a presença desse gene aumenta as possibilidade de desenvolvimento da doença.

sintomas

Existe deterioração da memória e progressiva perda das funções intelectuais. Podem existir, também, alterações do humor, exacerbação de certas características da personalidade e alterações na linguagem. Apresenta-se apraxia, que é a incapacidade de realizar movimentos voluntários e de usar objetos de maneira adequada. Surgem dificuldades para a realização de movimentos seqüenciais que requeiram de habilidades aprendidas previamente, falta de atenção, transtornos nas fases do sono (apnéia do sono), tendência a divagar, perdas parciais das noções do tempo e lugar, dificuldade para nomear objetos e para usar conceitos abstratos, tais como cifras.

diagnosticos

Geralmente é feito estudando a progressão dos sintomas e descartando outras possíveis causas de demência. O exame neuromuscular permite avaliar se a pessoa pode realizar movimentos coordenados básicos em atividades tais como comer ou se vestir. Também são estudados os reflexos, e a capacidade para a linguagem e o cálculo. Realizam-se estudos psicológicos, testes de sensações e de funções cognitivas. Em tomografias computadorizadas de cabeça, é possível evidenciar a atrofia dos lóbulos frontal ou temporal do cérebro.

tratamentos

Pelo fato de não existir cura específica, o tratamento procura aliviar os sintomas e proteger o doente dos efeitos produzidos pela sua deterioração Para controlar comportamentos agressivos ou perigosos, podem ser administradas doses muito reduzidas de antipsicóticos, drogas que afetam a serotonina e estimulantes colinérgicos (como a tacrina). Requerer-se-á o controle permanente do doente, com o fito de poder controlar os seus comportamentos alterados ou agressivos. Na fase inicial da doença, são úteis os lembretes, listas de rotinas e notas das atividades diárias.

Fonte:
http://www.saude.com.br/site/doencas.asp?cod_doenca=78


 

Carlos Terra | meu contato